SÉRIES: La Casa de Papel – Temporada 1 e 2 (2017) | A minha opinião


La Casa de Papel, umas das séries mais sugeridas, aconselhadas e incutidas dos últimos tempos, e que apesar da minha relutância inicial ser bastante grande, acabei por dar o braço a torcer e terminei de ver as duas temporadas disponíveis.

A história de La Casa de Papel é bastante simples e sucinta, oito elementos são selecionados criteriosamente por um génio, conhecido como o Professore barricam-se na Casa da Moeda Real de Espanha, fazendo diversos reféns, com um único objetivo em mente, realizar o maior roubo da história, nada mais nada menos do que 2 biliões de euros. O plano foi minuciosamente estudado e preparado durante anos, para que o furto fosse consumado sem qualquer tipo de problemas, quer para os reféns, quer para os assaltantes, no entanto não foi exatamente isso que aconteceu.
Escrita por Álex Pina, conhecido por trabalhos como Los hombres de Paco ou Bienvenidos al Lolita, que para mim são totalmente desconhecidos, no entanto em La Casa de Papel, viu o seu esforço recompensado com o prémio “Best Screenplay” (Melhor Guião) atribuído pela ATV Awards e atualmente conta com a fantástica pontuação de 8,7 no site imdb.com

imagem netflix.com
 
No seu elenco, todos eles desconhecidos para mim, La Casa de Papel conta com uma série de atores que rapidamente criam uma forte empatia, pela fantástica forma como representam os seus papéis, dos quais se destacam Álvaro Morte (El Professor), Itziar Ituño (Raquel Murillo), Úrsula Corberó (Tokio), Pedro Alonso (Berlín), Paco Tous (Moscú), Alba Flores (Nairobi), Miguel Herrán (Río), Jaime Lorente (Denver), Esther Acebo (Mónica Gaztambide), Enrique Arce (Arturo Román), entre outros.

Pessoalmente e apesar do ceticismo inicial, La Casa de Papel rapidamente ganhou lugar no top das minhas séries preferidas, não sei se influenciado por todos os media, ou pelas positivas opiniões que ia lendo ou ouvindo. Certo é que depois de começar a ver episódio atrás de episódio, só queria ver mais e mais, sempre empolgado para perceber qual seria o passo seguinte, o que iria acontecer, como iriam resolver os problemas com que se iam deparando. E quando assim é, facilmente é percetível o sucesso da série.

Por vezes um filme/série é considerado bom quando tem atores de destaque ou muito famosos no panorama cinematográfico, ou então por ser realizado/produzido/escrito por alguém conotado com outros galardoados títulos, mas em La Casa de Papel o que nos verdadeiramente capta toda a atenção é a imersiva maneira como nos é apresentada toda a trama, de forma a ficarmos ansiosos aguardando os próximos desenlaces, apesar de considerar que em determinadas ocasiões, a história ter sido esticada em demasia. Esta série é a prova que nem sempre é necessário astronómicos orçamentos (apesar de desconhecer os valores envolvidos) ou atores/realizadores famosíssimos ou ainda, ter o selo de uma produção Hollywoodesca. 

A componente musical também merece um destaque sobretudo dois temas que ficaram certamente na retina dos espectadores mais atentos, Bella Ciao que ficou na história com uma símbolo da resistência italiana contra o fascismo na 2ª Guerra Mundial e um fado tipicamente português, o Fado Boémio cantado por Piedade Fernandes.


Entretanto, já foi confirmada oficialmente pela Netflixa terceira temporada da série La Casa de Papel, onde novos desenvolvimentos entusiasmantes estarão certamente presentes, no entanto, ainda não existe uma data concreta, mas seguramente será algures em 2019.

Em suma, La Casa de Papel é uma série espanhola que rapidamente se tornou viciante para a grande maioria dos espectadores, originando uma enorme legião de fãs, cuja narrativa consegue captar toda a atenção das pessoas, fazendo-as ansiar pelo episódio seguinte. Foi incrível o sucesso atingido, chegando mesmo a liderar os variados rankings de visualizações dos diversos países, inundando as redes sociais, publicidades e outros media. Recomendo vivamente.



0 Comments:

Enviar um comentário