DESPORTO: Ligas de Futebol estão a entrar na fase decisiva | Antevisão


O tempo das grandes decisões está a aproximar-se a passo largos, e nas principais ligas de futebol europeias, com exceção das Ligas Italiana e Alemã, onde Juventus e Bayern de Munique respetivamente (apesar de não terem garantido matematicamente o título) estão muito perto de o conseguirem, tudo ainda está por decidir quando faltam poucas jornadas para o fim.

Começando pelo campeonato português, a Liga NOS, apesar de o Benfica ter tudo na mão para conquistar o inédito Tetra Campeonato, ainda nada está definido. Nesta altura, o Benficatem 3 pontos de avanço sobre o FCPorto, quando faltam 4 jornadas para o fim, jogando em casa com Estoril e Vitória de Guimarães e fora com Rio Ave e Boavista. Já o FCPorto, dos 4 embates que ainda faltam disputar, tem 3 jogos fora, Chaves, Marítimo e Moreirense e em 1 casa com o Paços de Ferreira. Estas derradeiras jornadas têm tudo para ser emocionantes e veremos quem consegue alcançar o título.

Avançando para o país de “nuestros hermanos”, a La Liga ficou muito mais emocionante com a vitória do Barcelona no Santiago Bernabéu, no fim de semana passado, e neste momento estão empatados com os mesmos pontos no topo da classificação, mas o Real Madrid tem um jogo por disputar, em Vigo contra o Celta. Faltando 4 jornadas para o fim, o Barça joga fora com o Espanhol de Barcelona (derby da Catalunha) e Las Palmas e em casa com Villarreal e Eibar, enquanto o Real Madrid sem contar com o jogo em atraso já referido, recebe Valencia e Sevilha e visita Granada e Málaga. Seguramente interessante de seguir até ao fim esta luta entre os dois maiores emblemas de Espanha.

Seguindo para França, a Ligue 1, este ano completamente díspar dos últimos anos, onde o PSGprotagonizou autênticos passeios até ser campeão, este final de época promete ser “impróprio para cardíacos”. PSG e Mónaco (menos um jogo) com os mesmos pontos no topo, seguidos de muito perto pelo sensacional Nice. Faltando jogar 4 jornadas, o Nice tem a tarefa mais complicada de todas, pois apesar de estar a 6 pontos do 1º classificado ainda vai defrontar PSG e Angers em casa e Marselha e Lyon fora. O PSG visita o difícil estádio Allianz Riviera para defrontar o Nice já este fim de semana e o Saint-Étienne, e recebe no Parque dos Príncipes Bastia e Caen. Por sua vez o Mónaco, recebe Toulouse, Lille e Saint-Étienne, e visita o Nancy e Rennes. Uma luta a 3 que promete entusiasmo a rodos.

Nas terras de sua Majestade, Chelseae o soberbo Tottenham procuram suceder ao inesperado campeão Leicester City, e estão separados apenas por 4 pontos, quando faltam apenas 4 jornadas para o fim. Teoricamente tarefa mais complicada para o Tottenham, que para além da desvantagem pontual, ainda recebe os crónicos candidatos ao título, Arsenal e Manchester United, enquanto visita o West Ham e Hull City. Por sua vez o Chelsea, tem 2 deslocações complicadas aos terrenos do Everton e West Bromwich, recebendo os aflitos e quase despromovidos Middlesbrough e Sunderland.

Nas restantes principais ligas europeias, praticamente tudo decidido e só alguma anormalidade poderá retirar o galardão de campeão aos seguintes clubes:

- Juventus, na Serie A Italiana, 8 pontos de avanço sobre o 2º classificado Roma, quando faltam 5 jornadas para o fim.

- Bayern de Munique, na Bundesliga, 12 pontos de vantagem sobre o recém-promovido e sensação Leipzig, a 4 jornadas do final.

- Feyenoord, na Eredivise, só precisa de 1 ponto nas restantes 2 jornadas, para se sagrar campeão 18 anos depois sobre o comando técnico de Giovanni van Bronckhorst.

- Besiktas, na Liga Turca, dispõe de 7 pontos a mais do que o surpreendente Basaksehir, 2º classificado, e apesar de ainda ter que os visitar e receber o eterno rival Fenerbahçe, deverá ser coroado Bi-campeão Turco.

- Spartak de Moscovo, Liga Russa, este ano poderá quebrar a hegemonia repartida entre CSKA de Moscovo e Zenit, habituais vencedores, pois conta com 7 pontos de vantagem a 5 jornadas do fim, apesar de ainda ter que visitar o terreno do CSKA para o derby de Moscovo.

- Olympiacos, crónico campeão grego, conquistou este ano o 7 título consecutivo e nos últimos 21 anos ganhou 19.

JOGOS: Com Outlast 2 já disponivel, releiam a minha opinião sobre o 1º título da franquia


Com o jogo Outlast 2 já disponível, é altura ideal para relembrar como tudo começou, e para isso aqui fica registada a minha análise/opinião sobre o primeiro título da franquia.

Hoje estou aqui para analisar um jogo do tipo survival horror na primeira pessoa, de nome Outlast, desta vez a plataforma escolhida foi o PC. Desenvolvido pela Red Barrels e lançado em setembro de 2013, inicialmente apenas para PC e mais tarde, fevereiro 2014 para a Playstation 4 e junho 2014 para a Xbox One.

Na história deste título, assumimos uma personagem de nome Miles, jornalista de profissão, que tem como missão principal investigar situações estranhas que se passam no hospício de Mount Massive. Chegados ao local, facilmente averiguamos que algo de muito errado existe naquele lugar. Sinais de luta, sangue e corpos mutilados são cada vez mais à medida que avançamos e são presença assídua até ao ultimo instante do jogo.

O que realmente me impressionou neste título, não foram os gráficos esplendorosos pois até nem os tem, não foi a grandiosa jogabilidade pois a nossa personagem até é bastante limitada nesse aspeto, apenas se limita a fugir e a esconder, mas sim as situações de tensão e medo proporcionadas essencialmente pela sonoplastia e pela escuridão presente em muitos dos locais que percorremos. Apenas possuímos um caderno de apontamentos e uma camara de vídeo com visão noturna que nos permite ver alguma coisa nos locais mais sombrios, funcionando a pilhas, que são consumidas a uma velocidade mais do que supersónica, proporcionado uma ligeira sensação de alívio sempre que encontramos algumas espalhadas pelos diversos locais (nunca ansiei tanto por pilhas em toda minha vida).

Mas os efeitos sonoros são sem sombra de duvida o aspeto mais brilhante deste título. Situações como o aumento da intensidade da respiração assim que estamos na iminência de um encontro indesejado ou quando estamos a ser perseguidos, o simples som do vapor a sair de um cano assim que nos aproximamos dele originando um valente susto, o som tenebroso de uma corrente a ser arrastada por um dos nossos inimigos levando rapidamente a conclusão que algo de mau se irá passar.
A conjugação destes dois fatores, o ambiente taciturno e o som arrepiante, criam uma atmosfera tão sinistra e temível, tornando o jogo numa experiência aterradora. (várias vezes decidi desligar, pensando para mim, para hoje já chega).

A exploração de todos os cantos do mapa é essencial, quer para encontrar as tão ambicionadas pilhas, mas também para encontrar documentos e relatórios médicos que complementam toda o enredo, mas aí reside um dos pontos menos agradáveis do jogo, a repetição. Na minha opinião, essa situação podia ser facilmente evitada se a informação pudesse se encontrada noutra forma ou sermos presenteados com outro tipo de bónus, tipo lanternas ou armas para nos defendermos.

A longevidade, na minha opinião também é um ponto negativo, pois não são necessárias mais do que 5 a 6 horas para concluir o jogo, mas até aí a Red Barrels esteve bem, e eu que não sou muito apologista de DLC’s, mas desta vez o Outlast Whistleblower complementa e bem toda a história. Funcionando com um prólogo, a narrativa centra-se nas peripécias de um engenheiro informático que quer dar a conhecer ao mundo, todas as experiências em humanos que a Murkoff (empresa responsável pela abertura do asilo de Mount Massive) está a realizar, mas sem sucesso, uma vez que foi capturado.

Resumindo, se são fãs de terror e pretendem ter uma experiência aterrorizadora, então desliguem as luzes, coloquem os headsets com o volume bem alto, vistam uma fralda e desfrutem de Outlast.

Fiquem com os trailers de Outlast e Outlast 2: