FILMES: Baywatch: Marés Vivas (2017) | A minha opinião


Depois de um filme bem particular, Grand Budapest Hotel”, estou de volta com mais um dispensa apresentações, pois quem não se lembra da famosa e afamada série “Marés Vivas” que ajudou a aquecer tantos verões da minha adolescência e muito provavelmente de muita gente mais.

Como não podia ser de outra forma, o filme inspira-se e utiliza mesmo algumas das personagens míticas da série. Mitch Buchannon (Dwayne “The Rock” Johnson, de Velocidade Furiosa ou San Andreas), personagem que foi encarnada anos a fio pelo mítico David Hasselhoff que aliás também aparece fugazmente neste título, é o nadador salvador responsável por uma das mais belas e populosas praias localizada na Flórida, contando com a ajuda preciosa CJ Parker (Kelly Rohrbach, de Café Society ou Broad City), Stephanie Holden (Ilfenesh Hadera, de Oldboy: Velho Amigo ou Chi-Raq) para a dura tarefa de zelar pela segurança dos banhistas. No entanto como se aproxima a época alta, a equipa necessita de mais membros e é aí que entram em cena Matt Brody (Zac Efron, de Mulheres Procuram-se para ir a casamento ou Aquele Estranho Momento), Summer Quinn (Alexandra Daddario, de Percy Jackson ou San Andreas) Ronnie Greenbaum (Jon Bass, de Que Loucura de Noite ou Uma História de Amor), todos eles selecionados para fazerem parte do grupo. Os problemas começam a ocorrer quando Victoria Leeds (Priyanka Chopra, de Don 2 ou Quantico), uma multimilionária que pretende construir um luxuoso empreendimento junto à famosa zona balnear. Disposta a utilizar todos os meios ilícitos ao seu alcance para levar a avante o seu desejo, esbarrando no sentido de responsabilidade de Mitch Buchannon.


O que sempre escrevo em todos os meus artigos é pura e simplesmente a minha opinião, respeitando sempre que tem uma em contrário, e relativamente a este filme fiquei algo desiludido e dececionado. Sinceramente nunca tive grandes expetativas, mas sempre pensei que Seth Gordon (Chefes Intragáveis ou The Goldbergs) conseguisse utilizar as referências positivas e históricas da série original do passado, misturando com algo inovador e cativante, nos pudesse presentear com algo apelativo que captasse toda a nossa atenção, mas isso não se sucedeu.


Compreendo claramente que agora vivo noutra época da minha vida, e nos saudosos tempos da minha adolescência/puberdade, o que realmente saltava à vista de todos era a excelente forma física e atlética das nadadoras salvadoras, o que aliás também se verifica neste filme, mas os episódios eram intrigantes e intensos, com histórias simples, mas ao mesmo tempo interessantes. Outros tempos, vividos de outra forma, onde também não existia tanta oferta a nível cinematográfico como atualmente, mas também por isso mesmo poderia e deveria oferecer-nos mais qualidade e competência na trama principal do filme.


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