JOGOS: A minha história no Football Manager 2017 – Episódio #04

Depois de uma época quase perfeita, quer a nível desportivo, quer a nível financeiro, onde vencemos todos os troféus domésticos, com exceção da Supertaça de Portugal perdida na lotaria das grandes penalidades. No plano europeu, conquistamos a Liga Europa, abrilhantando ainda mais uma temporada, na minha opinião irrepetível. Será?

No defeso, a habitual movimentação frenética, onde muitos dos nossos jogadores saem, uns por empréstimo, outros transferidos, mas desta vez apenas no mercado de janeiro é que saíram dois jogadores importantes, sendo que os valores oferecidos eram irrecusáveis, uma vez que Diogo Dalot transferiu-se para os franceses do Paris Saint-Germain pelo valor da cláusula de rescisão 43,5 milhões de euros e André Silva para os alemães do Borussia Dortmund por 60 milhões de euros.

Seguiu-se um pré-época 100% vitoriosa, sendo o primeiro jogo oficial da temporada a Supertaça de Portugal, que nos tinha escapado no ano passado, mas desta vez fazendo valer o rótulo de favorito, derrotamos o Feirense por uns esclarecedores 4-0. De salientar que este desafio antecedeu por três dias apenas, a Supertaça Europeia, pelo que decidi apostar em jogadores não habitualmente titulares, no entanto estes provaram estar a altura vencendo categoricamente.

Para a Supertaça Europeia defrontamos a poderosa equipa inglesa do Manchester United, bicampeão europeu, e apesar de estarmos a vencer com um golo de Rui Pedro, claudicamos no prolongamento, perdendo por uns enganadores 3-1. Fica sobretudo a sensação que poderíamos ter conquistado este troféu, mas para além de alguma falta de sorte, os ingleses revelaram-se mortíferos nos últimos momentos.

Na Liga NOS previsivelmente não conseguimos fazer melhor do que no ano anterior, mas andamos muito perto. Conquistamos o Tetra, sem derrotas e apenas seis empates, alguns evitáveis, mas o que me deixou verdadeiramente radiante foram os poucos golos sofridos, mais concretamente 13 em todo o campeonato.

Na Liga dos Campeões a sorte ditou um grupo equilibrado, com as equipas do Liverpool, Villarreal e Feyenoord, mas ao contrário do ano transato, garantimos o apuramento para os oitavos de final no segundo lugar a um ponto do primeiro classificado. No entanto, alguns aspetos curiosos, vencemos assertivamente ambos os encontros com o Liverpool e não conseguimos vencer os espanhóis do Villarreal, últimos classificados com apenas 3 pontos, empatando ambos os desafios. Nos oitavos de final enfrentamos os italianos do Inter de Milão, perdendo ambos os jogos, primeiro em casa por 0-1 e depois no Giuseppe Meazza por 2-1, onde claramente demonstramos inferioridade, merecendo por completo a eliminação, caindo por terra o sonho de conquistar novamente um título europeu.

Na Taça de Portugal fomos eliminados no conjunto das duas mãos das meias finais, frente ao sensacional SC Braga que viria a sagra-se vencedor da competição, tendo perdido no Estádio do Dragão por 0-1, e não sendo capazes de reverter a eliminatória no Estádio Axa empatando a zero bolas. No percurso até às meias finais, derrotamos Freamunde, Olhanense, Barreirense e Gil Vicente, tendo apontado 19 golos e não sofrido nenhum, no entanto de nada valeu.

Para a Taça da Liga, ficamos no grupo do SC Braga, Arouca e Estorile pela primeira vez, desde o inicio deste save, não a vencemos, ficando em segundo lugar no grupo, atrás do nosso carrasco da Taça de Portugal, o fantástico SC Braga que também acabaria por vencer a competição.

Em suma, foi uma época onde apenas conquistamos dois troféus, Supertaça de Portugal e Liga NOS, mas atingimos o objetivo principal (vencer o campeonato todos os anos) e de forma bem distinta, sem derrotas e com poucos golos sofridos.

No próximo artigo, avançamos para a quinta temporada ao leme do FC Porto e será que conseguimos repetir o sucesso alcançado ano após ano? Juntamos mais alguns troféus ao nosso curriculum? Novas saídas de jogadores?
 

Cumprimentos e até à próxima.