DESPORTO: Liga NOS | FC Porto – V. Setúbal | Rescaldo e opinião

O FC Porto recebeu e venceu o Vitória de Setúbal recolocando-se novamente na liderança da Liga NOS quando faltam apenas três jornadas para o seu término.

Em relação ao ultimo onze apresentado Sérgio Conceição fez regressar nomes importantes como Sérgio Oliveira, Jesús Corona e Moussa Marega, apostando as fichas todas num jogo de caracter decisivo, pois nesta altura perder pontos pode ser fatal.

Perante uma moldura humana de quase 46 mil adeptos, os portistas entraram a todo o gás, querendo resolver de imediato o jogo e assim o conseguiram. Aos 16 minutos, o FC Porto já vencia por 3-0 e o desafio estava decidido, isto se não acontecesse uma autentica hecatombe. Os sadinos, que ao contrário de outras equipas que lutam pela manutenção e que passam o jogo todo a defender, jogou o jogo pelo jogo, sempre com critério e a tentar sair com um futebol apoiado, chegou mesmo a reduzir a desvantagem, fruto de um golo de João Amaral, concluindo uma boa jogada de envolvimento, numa altura em que os azuis e brancos se encontravam com menos um jogador em campo, uma vez que Héctor Herrera estava a ser assistido. No entanto, antes mesmo do intervalo, o FC Porto consegue marcar mais um golo, por intermédio de Jesús Corona, aproveitando uma bola perdida à entrada da área.

Para a segunda metade e com a vitória bem encaminhada, era normal que os portistas abrandassem o ritmo da partida, começando a pensar em futuros jogos, e foi mesmo isso que aconteceu. Ritmo lento e pachorrento, pressão pouco alta, mas sempre sem permitir grandes veleidades ao adversário, o FC Porto foi controlando a partida e deixando o tempo esgotar-se. No entanto, o melhor golo da noite estava reservado para a segunda parte, um livre executado superiormente por Alex Telles estabelece o resultado final.

Destaque individual para Alex Telles, corou uma excelente exibição com um golo de livre direto, sendo que os seus cruzamentos resultaram quase sempre em situações de grande perigo na área adversária. Do lado sadino, apesar de ninguém ter realizado uma exibição de grande nível, de salientar a boa prestação de João Costinha, que esteve bastante abnegado na luta do meio campo.

Resumindo, vitória essencial e sem margem para dúvidas, onde cedo se percebeu quem iria ser o vencedor. Quando faltam apenas 3 jornadas para o fim, o FC Porto apenas precisa 7 pontos para se sagrar campeão nacional, no entanto, já no próximo domingo tem uma deslocação complicada ao tradicionalmente difícil Estádio dos Barreios, na Madeira, para defrontar o Marítimo.