O FC Porto não foi além de um empate a uma bola com o Desportivo das Aves, na 12ª jornada da Liga NOS, num jogo de importância elevada pois na próxima jornada os portistas irão defrontar o rival SL Benfica, e caso vencessem ambos os jogos podiam dilatar a vantagem para oito pontos, mas já não o conseguiram fazer neste.
Sérgio Conceição apresentou uma enorme surpresa, ao colocar Tiquinho Soares no onze inicial, quando ninguém esperava. Para além desse aspeto, Moussa Marega também apareceu no lote convocados e aliás até participou no jogo, entrando no decorrer da segunda metade. É um motivo de orgulho para nós portistas, pois revela que a estrutura do FC Porto está a trabalhar bem, não deixando passar informações importantes sobre o quotidiano azul e branco, dando uma demonstração clara que é governado de dentro para fora, bem ao estilo de antigamente e que se revelou de sucesso.
imagem fcporto.pt
Relativamente ao jogo, os azuis e brancos recuperaram a estrutura tática 4-4-2, que já não era utilizada a algum tempo porque causa das lesões, e conseguiram uma entrada determinada, marcando golo logo aos seis minutos, através de Ricardo Pereira a concluir um excelente passe do regressado Tiquinho Soares. O mais difícil estava feito, mas os avenses não acusaram o golo sofrido bem cedo e foram sempre criando diversas situações de perigo, umas resolvidas pelo setor mais recuado, outras pelo seguro José Sá e outras esbarraram na trave e na falta de eficácia dos homens mais avançados do Desportivo das Aves. A vitória a intervalo era lisonjeira e os jogadores do FC Porto sabiam que não podiam facilitar para os restantes 45 minutos.
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Para a segunda metade e pelo que si verificou nos primeiros 45 minutos, era expetável que Sérgio Conceição mudasse o figurino apresentado, talvez colocando mais um elemento para o meio campo, sacrificando o 4-4-2, de modo a dar mais consistência e conseguir controlar as operações, mas não foi isso que se verificou. Jesús Corona que já tinha visto um cartão amarelo na primeira parte, precipitou-se e viu o segundo e respetivo vermelho, após uma entrada imprudente, colocando os portistas reduzidos a 10 durante todo o restante tempo. De imediato Sérgio Conceição faz entrar Maxi Pereira para o lugar de Tiquinho Soares, para curiosamente jogar mais adiantado que Ricardo Pereira, e novamente sem povoar o meio campo. Os avenses continuaram abnegados na procura do golo, que viria mesmo a acontecer através de Vitor Gomes, a concluir um excelente cruzamento de Amilton Silva. Até final, Moussa Marega ainda conseguiu por algumas vezes importunar a sólida defesa avense, mas sem resultados práticos.
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Ora bem. Aqui está mais um comentário de Carlos Silva-NECTEP
ResponderEliminarBem comentado e analisado ao pormenor, com muita isenção e bons conhecimentos desportivos.
Portanto, com esta maneira e forma de comentar os jogos de futebol, não à ninguém que não goste.
Bom, acho que foi um bom jogo e que o FCPORTO sofreu um pouco.
Saudações desportivas e até à próxima
Obrigado pelo comentário. O resultado não foi o que esperava mas terá que ser corrigido já no próximo desafio.
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