FILMES: Grand Budapest Hotel (2014) | A minha opinião


Depois do cinema francês, “Bem-vindo ao Norte”, estou de volta com mais um filme que me foi bastante sugerido e mesmo depois de ver o indispensável trailer, não foi capaz de me cativar o suficiente para dar inicio à sua visualização, no entanto e depois de muito pensar, esvaziei a mente e acabei por lhe dar uma oportunidade.

A história decorre em 1930, onde M. Gustave (Ralph Fiennes, de Harry Potter ou A Lista de Schindler) é um conceituado “conciérge“ de um luxuoso hotel, cuja principal capacidade é satisfazer os prazeres mais surreais dos seus hóspedes, sobretudo os do sexo feminino. Zero Moustafa (Tony Revolori, de Homem-Aranha: O regresso a Casa ou A 5ª Vaga), fiel aprendiz e ajudante, com uma admiração sem limites pelo seu responsável, sonha seguir-lhe as pisadas, fazendo todos os possíveis e impossíveis para lhe agradar. No entanto, a crise económica e instabilidade politica vivida na época, juntamente com o falecimento da hóspede especial, amiga e amante Madame D. (Tilda Swinton, de Doutor Estranho ou As Crónicas de Nária) e ainda o súbito desaparecimento de um valioso quadro que lhe pertencia, precipita a acusação a Gustavesobre o seu homicídio e furto da preciosa obra de arte. Acusado injustamente, Gustavetenta a toda o custo limpar o seu bom nome e ao mesmo tempo salvar o hotel da ruína, contando com o infindável apoio do único amigo de confiança, Zero Moustafa.


Este filme é realizado por Wes Anderson (Os Tenenbaums ou Um Peixe Fora de Água) e conta com participações de atores bem reputados como Jeff Goldblum (Parque Jurássico ou Dia da Independência), Willem Dafoe (Homem-Aranha ou John Wick), Edward Norton (América Proibida ou Fight Club), Adrien Brody (O Pianista ou King Kong), Jude Law (Sherlock Holmes ou Spy), Bill Murray (Os Caça-Fantasmas ou O Livro da Selva), para além dos já mencionados acima.

Grand Budapest Hotel não é um filme que nos consegue entusiasmar e captar toda a nossa atenção de imediato, mas pouco a pouco consegue criar em nós uma empatia e um distinto sentimento, levando-nos a nutrir um carinho especial. Isso deve-se sobretudo à peculiar forma como as cenas mais cómicas nos são exibidas, através de filmagens muito particulares. Saliento ainda que é um título que foi imensamente galardoado pelas diversas academias do cinema mundial, tendo o seu apogeu nos quatro óscares (oitos nomeações) conquistados em Hollywood. Não sendo obrigatório, na minha opinião, é um título distinto, com uma história engraçada e bem característica.

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