JOGOS: Vejam o trailer de Insurgency: Sandstorm


Depois de algum tempo sem noticias sobre o título Insurgency: Sandstorm, eis que surge um trailer do jogo que nos permite ver algumas das suas potencialidades.

Nesse curto trailer, disponibilizado New World Interactive, é possível aferir alguma da ação persente no jogo, onde um militar ferido enquanto atravessa um campo de batalha, destacando-se imagens icónicas de um cenário de guerra.

De acordo com a equipa de desenvolvimento, cada arma no jogo possui seus próprios cálculos balísticos que levam em consideração situações como a queda da bala e o seu poder de penetração, aproximando-o ao máximo da realidade. Os jogadores poderão participar de batalhas de larga escala, até um máximo de 16 contra 16.

Insurgency: Sandstorm tem o seu lançamento agendamento algures para o ano de 2018.

DESPORTO: Liga NOS | Moreirense - FC Porto | Rescaldo e opinião


O FC Porto não foi além de um empate na deslocação ao estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas, deitando por terra a possibilidade de aumentar a vantagem pontual, podendo mesmo ser ultrapassado no topo da classificação pelo Sporting CP, em caso de vitória.

Sérgio Conceiçãoapresentou algumas mudanças no onze inicial, face às lesões de jogadores importantes como Ivan Marcano e Danilo, dando a titularidade a Diego Reyes, Óliver Torres e o reforço de inverno, Paulinho.

Numa partida de sentido único e com o controlo de jogo desde logo assumido pelos portistas, as oportunidades iam aparecendo, mas sem nunca importunar verdadeiramente o guarde redes contrário. Paulinho, um dos mais inconformados e com vontade de mostrar serviço, ia conseguindo alimentar os desinspirados e perdulários avançados azuis e brancos. Foi necessário esperar pelos minutos finais para o FC Porto ter uma oportunidade de golo clara, fruto de uma jogada bem delineada, onde a bola passou por muitos jogadores, até chegou aos pés de Paulinho, que com o seu pior pé, remata por cima da baliza. Até final, destaque para um livre muito bem estudado e executado, que coloca Yacine Brahimi na cara de Jhonatan Luiz, no entanto o argelino falha completamente o remate, perdendo o golo de uma forma incrível.

imagem fcporto.pt
 
Na segunda parte, o rumo do jogo não se alterou muito, no entanto os azuis e brancos pressionavam mais, mais alto e com maior intensidade, no entanto os resultados práticos eram os mesmos. Com o passar do tempo, o Moreirense foi recuando cada vez mais o bloco defensivo, ficando apenas preocupado em tapar todos os caminhos para a sua baliza, abdicando totalmente do ataque. Os portistas nunca foram capazes de encontrar soluções para ultrapassar o muro defensivo, e das poucas vezes que conseguiram, não foram eficazes, falhando algumas ocasiões de forma inacreditável. Sérgio Conceição mexeu na equipa, lançando Tiquinho Soares e Majeed Waris, na tentativa de refrescar a frente de ataque, e apesar de ter abanado um pouco o ritmo do jogo, não conseguiram chegaram ao tão ambicionado golo. Já no período de descontos, Majeed Waris introduz a bola no fundo da baliza, mas o golo acabaria por ser anulado, por fora de jogo do jogador ganês.

imagem fcporto.pt
 
Destaque individual para Felipe, que foi dos poucos que alguma mostraram atitude, garra e determinação, apesar de nem sempre ter decidido da melhor forma. Do lado do Moreirense, toda a equipa mostrou uma forte coesão defensiva, anulando muitas investidas adversárias, mas Jhonatan Luiz esteve imperial ao defender por diversas vezes remates perigosos.

imagem fcporto.pt
 
Em suma, o FC Porto desperdiçou uma excelente oportunidade para aumentar a vantagem face ao rival SL Benfica que também perdeu pontos nesta jornada, para além de ter a liderança em risco, caso o Sporting CP vença, é mesmo ultrapassado na classificação. De salientar que é notório o cansaço nos elementos fundamentais e com mais minutos nas pernas, casos de Alex Telles, Yacine Brahimi, Moussa Marega e Vincent Aboubakar e numa equipa que vive da explosão física dos jogadores atacantes o seu maior trunfo, quando é situação falha, a tarefa fica mais complicada. O plantel azul e branco recebeu alguns jogadores neste mercado de inverno e é urgente introduzi-los nas mecânicas de jogo para rapidamente se apresentarem adaptados, de modo a contribuir para mais um ciclo de jogos exigente que se avizinha, iniciando-se já no próximo sábado, numo jogo difícil frente ao Braga.

FILMES: Django Libertado (2012) | A minha opinião


Depois de ver xXx: O Regresso de Xander Cage desta vez optei por um filme que tinha bastante curiosidade em ver, mas que por este ou aquele motivo, nunca tinha acontecido, até agora.

A história desenrola-se no período que antecede a Guerra Civil nos Estados Unidos da América, onde Django (Jamie Foxx, de Baby Driver – Alta Velocidade ou Chefes Intragáveis), um escravo que é comprado por um caçador de recompensas, Dr. King Schultz (Christoph Waltz, de Sacanas Sem Lei ou 007 Spectre), com o objetivo de o ajudar no extermínio dos assassinos irmãos Brittle. A missão foi cumprida com tanto sucesso que ambos concordam em fazer uma parceria, tirar a vida aos criminosos mais procurados e ao mesmo tempo enriquecendo. No entanto, apesar de se manter fiel à sua demanda, Django tem em mente um objetivo bem definido, a libertação de Broomhilda von Shaft (Kerry Washington, de O Ritmo do Hip-Hop ou Scandal), a sua mulher que perdeu de vista quando ambos eram escravos. A sua procura, leva-os a “Candylan”, um local cujo proprietário é Calvin Candie (Leonardo DiCaprio, de Titanic ou The Revenant: O Renascido) e onde são cometidas as maiores atrocidades sobre os escravos, que têm o seu epílogo nas lutas mortais.


Através de um falso pretexto, a entrada numa dessas lutas, Dr. King Schultz e Django, são desmascarados por Stephen (Samuel L. Jackson, de Kong: Ilha da Caveira ou Vingadores: A Era de Ultron), fiel servidor e criado de Calvin Candie, que vê as suas suspeitas confirmarem-se, colocando a dupla perante um cenário avassalador, optar pela sua sobrevivência ou a libertação a todo o custo da sua amada.

Escrito e realizado por Quentin Tarantino (Sacanas Sem Lei ou Pulp Fiction), este filme retrata bem o estilo bem próprio e característico do realizador, com cenas de ação marcantes, intensas, sanguinárias e com uma pitada de humor negro. Outra situação bem própria do argumentista é a capacidade de tornar diálogos longos e aborrecidos em algo capaz de nos deixar extasiados, o que acontece inúmeras vezes neste filme. 


A prestação de excelência protagonizada pelos atores principais também ajudaram a elevar este filme a outro patamar, saltando à vista desde logo a relevante participação de Jamie Foxx, Christoph Waltz, Leonardo DiCaprio. No entanto, na minha opinião, quem mais se evidenciou pela excelente representação e caracterização da personagem atribuída, foi o bem conhecido Samuel L. Jackson.

Resumindo, bem sabemos que os filmes de Quentin Tarantino não agradam a todos, no entanto tudo neste título é extraordinário, captando a atenção do espectador desde bem cedo apresentando uma trama admirável e evolutiva, com cenas de ação intensas e de cortar a respiração, pinceladas com um humor bem próprio. Atrevo-me mesmo a afirmar que se não é um dos muitos fãs dos seus filmes e até poderá nunca o ser, mas pelo menos ao visualizar este filme fica de certeza marcado como uma experiência única e inolvidável.