O FC Porto não foi além de um empate na deslocação ao estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas, deitando por terra a possibilidade de aumentar a vantagem pontual, podendo mesmo ser ultrapassado no topo da classificação pelo Sporting CP, em caso de vitória.
Sérgio Conceiçãoapresentou algumas mudanças no onze inicial, face às lesões de jogadores importantes como Ivan Marcano e Danilo, dando a titularidade a Diego Reyes, Óliver Torres e o reforço de inverno, Paulinho.
Numa partida de sentido único e com o controlo de jogo desde logo assumido pelos portistas, as oportunidades iam aparecendo, mas sem nunca importunar verdadeiramente o guarde redes contrário. Paulinho, um dos mais inconformados e com vontade de mostrar serviço, ia conseguindo alimentar os desinspirados e perdulários avançados azuis e brancos. Foi necessário esperar pelos minutos finais para o FC Porto ter uma oportunidade de golo clara, fruto de uma jogada bem delineada, onde a bola passou por muitos jogadores, até chegou aos pés de Paulinho, que com o seu pior pé, remata por cima da baliza. Até final, destaque para um livre muito bem estudado e executado, que coloca Yacine Brahimi na cara de Jhonatan Luiz, no entanto o argelino falha completamente o remate, perdendo o golo de uma forma incrível.
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Na segunda parte, o rumo do jogo não se alterou muito, no entanto os azuis e brancos pressionavam mais, mais alto e com maior intensidade, no entanto os resultados práticos eram os mesmos. Com o passar do tempo, o Moreirense foi recuando cada vez mais o bloco defensivo, ficando apenas preocupado em tapar todos os caminhos para a sua baliza, abdicando totalmente do ataque. Os portistas nunca foram capazes de encontrar soluções para ultrapassar o muro defensivo, e das poucas vezes que conseguiram, não foram eficazes, falhando algumas ocasiões de forma inacreditável. Sérgio Conceição mexeu na equipa, lançando Tiquinho Soares e Majeed Waris, na tentativa de refrescar a frente de ataque, e apesar de ter abanado um pouco o ritmo do jogo, não conseguiram chegaram ao tão ambicionado golo. Já no período de descontos, Majeed Waris introduz a bola no fundo da baliza, mas o golo acabaria por ser anulado, por fora de jogo do jogador ganês.
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Destaque individual para Felipe, que foi dos poucos que alguma mostraram atitude, garra e determinação, apesar de nem sempre ter decidido da melhor forma. Do lado do Moreirense, toda a equipa mostrou uma forte coesão defensiva, anulando muitas investidas adversárias, mas Jhonatan Luiz esteve imperial ao defender por diversas vezes remates perigosos.
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Mais um encontro de futebol desta vez, entre MOREIRENSE e FCPORTO e também analisado e comentado pelo seu habitual comentador Carlos Silva-NECTEP.
ResponderEliminarComo diz e escreve, foi um jogo de sentido único por parte dos Portista que controlaram durante o encontro. Mas,apesar de, não foram além de um empate, perdendo assim uma oportunidade de aumentar vantagem sobre um rival.
Concordo com esta análise feita ao jogo pelo C.Silva. Aliás, já nos habituou com os seus belos conhecimentos desportivos. Esperando novos encontros de futebol e também boas análises dos mesmos.
Bom, despedimos com um até breve e saudações desportivas.
Obrigado pelo comentário. Dois pontos perdidos numa altura em que não podia acontecer, mas ainda restam alguns jogos para recuperar. Abraço
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