Numa autentica final antecipada da Taça da Liga CTT, o FC Porto foi eliminado pelo Sporting CP na marcação de grandes penalidades, ficando assim impedido de conquistar o primeiro troféu da temporada.
Apesar de ser uma competição nem sempre vista com interesse, desta feita, ambas equipas encararam de forma séria a partida, apresentando onzes muito semelhantes aos utilizados regularmente na Liga NOS. Sérgio Conceição fez algumas alterações cirúrgicas, nomeadamente a inclusão de Iker Casillas, titular habitual nesta competição, Sérgio Oliveira que curiosamente apenas foi titular em partidas com maior grau de dificuldade e Tiquinho Soares, relegando Vincent Aboubakar para o banco de suplentes, refrescando a frente de ataque e ao mesmo tempo dando descanso a um dos elementos com mais minutos de jogo nas pernas.
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Na primeira parte, o FC Porto entrou mais expectante e foram os leoninos que exerceram uma pressão inicial forte, não permitindo aos portistas colocar em campo o seu futebol autoritário. Depois de alguns momentos complicados, a estrutura dos azuis e brancos sofreu um duro golpe, ao ver Danilo Pereira ter que ser substituído por lesão, entrando para o seu lugar Óliver Torres. Os ajustes táticos eram obrigatórios, pois são dois jogadores completamente díspares e nesse momento de indefinição os verdes e brancos assumiam as despesas da partida. Progressivamente o FC Porto ia conseguindo responder e libertando-se da pressão, começando paulatinamente a responder com investidas rápidas no ataque. Numa dessas transições, os portistas chegam mesmo a introduzir a bola na baliza defendida por Rui Patrício, mas o lance acabaria por ser anulado pelo VAR. Até final dos primeiros 45 minutos, destaque para a substituição por lesão de Gelson Martins, tal como no FC Porto com Danilo Pereira, vendo-se assim privado de um elemento importante na manobra da equipa.
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Na segunda parte, o FC Porto entrou mais à sua imagem e conseguiu fazer passar por momento apertados a zona defensiva verde e branca, mas os seus elementos mais ofensivos revelaram-se sempre pouco assertivos na hora de finalizar com sucesso. Numa das raras vezes que o Sporting CP avançou até à área contrária e na sequencia de um pontapé de canto, Sebastián Coates cabeceia a bola ao poste de Iker Casillas que com muita sorte à mistura viu a bola caprichosamente ressaltar para as suas mãos. Até final, os portistas continuaram a impor o ritmo da partida, mas a dança das substituições fez com que a intensidade fosse diminuindo até ao último apito.
Na decisão na marcação das grandes penalidades, e apesar de cada vez mias serem treinadas e trabalhadas, são sempre complicadas de marcar quando são de carácter decisivo, e aí o Sporting CF levou a melhor.
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Destaque individual para Alex Telles, apesar de não realizar uma exibição fulgurante é dos elementos portistas com mais jogos realizados, praticamente todos, e houve momentos na partida em que subiu no flanco esquerdo mais rápido e mais esclarecido que o jogador que atuava à sua frente. Do lado do Sporting CP, que realizou um jogo sólido e consistente, teve em Rui Patrício, o seu melhor elemento, ao ser decisivo nas grandes penalidades, mas também com algumas boas intervenções, sobretudo na segunda metade.
Como não podia deixar de ser, aqui estou eu Miro Silva como desportista assíduo deste Canal NECTEP, para ver e ler os comentários do seu comentador Carlos Silva, referente ao jogo de futebol entre SPORTING e FCPORTO.
ResponderEliminarConcordo plenamente quando diz que em todos os clássicos esta época o FCP foi sempre mais positivo que os seus rivais. Este porém, não fugiu à regra, mas faltou a eficácia, perdendo assim uma oportunidade de disputar a final, como diz Carlos Silva.
Saudações desportivas e até à próxima.
Obrigado pelo comentário. Ainda não foi desta que vencemos esta competição. Abraço
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