DESPORTO: Liga NOS | FC Porto – Rio Ave | Rescaldo e opinião

Depois de uma penosa derrota caseira por 0-5 frente ao Liverpool a contar para os oitavos de final da Liga dos Campeões, o FC Porto recebeu e venceu os vila-condenses do Rio Ave pelo mesmo marcador, 5-0.

Sérgio Conceição lançou no onze titular Iker Casillas, relegando José Sá para o banco de suplentes, depois de uma exibição menos conseguida a meio da semana para a Liga dos Campeões e Jesús Corona para o lugar de Otávio, que depois de dois jogos consecutivos como titular (Chaves e Liverpool) foi diretamente para a bancada. De referir que Ricardo Pereiralesionado, foi substituído naturalmente por Maxi Pereira na equipa.

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O treinador tinha afirmado depois da derrota frente ao Liverpool que a equipa tinha que reagir rapidamente e em total consonância com essas palavras, os portistas logo aos 2 minutos da partida, abrem o ativo com um remate colocado de Sérgio Oliveira, fazendo precocemente o primeiro golo da partida. Era claramente percetível que os azuis e brancos queriam limpar a má imagem do último jogo e continuaram a pressionar um Rio Ave que nunca se remete à defesa, mesmo sabendo que contra equipas mais fortes, pode ser um risco demasiado grande. Não foi preciso esperar muito tempo para o FC Porto ampliar o marcador, e na transformação de um pontapé de canto, Tiquinho Soares foi imperial nas alturas e cabeceia forte para o 2-0. Até final, ainda houve tempo para mais um golo, através de uma desmarcação rápida de Moussa Marega que vê o seu remate desviado no defesa Marcelo, fazendo a bola passar caprichosamente por cima de Cássio.

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Para a segunda metade e depois de um resultado parcial tão desnivelado, era de esperar que os portistas não fossem tão intensos e pressionantes, e que o relaxamento tomasse conta da partida, o que se veio a verificar. No entanto e depois da natural dança das substituições, mais dois golos ocorreram, primeiro por Moussa Marega, numa entrada fulgurante de cabeça, fazendo o seu 17º da Liga NOS e por fim, Tiquinho Soares bisa na partida, cujo o golo viria a ser confirmado pelo VAR. De salientar a estreia de Diogo Dalot, uma das maiores promessas dos portistas, apesar de já ter atuado pela equipa principal num jogo da Taça de Portugal.

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Destaque individual para o coletivo, pois depois de um desastre europeu a meio da semana, soube unir-se e lutar todos para o mesmo lado, conquistando uma vitória robusta. Do lado vila-condense, ninguém esteve particularmente inspirado, apesar de Pelé ter estado uns furos acima de mediocridade geral.

Resumindo, vitória sobretudo moralizadora, visto que não existe melhor reação possível do que ganhar por 5-0 depois de uma derrota por 0-5, permitindo manter-se na liderança e faltando menos uma jornada para o fim da Liga NOS. O futebol não pára e já na próxima quarta-feira o FC Porto tem meia parte para disputar, frente ao Estoril, num encontro em que se encontra a perder por 1-0 ao intervalo. 45 minutos importantíssimos, pois caso os portistas consigam dar a volta ao resultado negativo, aumentam para 5 pontos de avanço sobre o segundo classificado.