No seguimento da épocaanterior, onde conquistamos pela sétima temporada consecutiva a Liga NOS, juntando à Supertaça de Portugal, demos inicio a mais uma época, a oitava, conduzindo os destinos do FC Porto.
Como normalmente acontece, a temporada iniciou-se com as habituais saídas de jogadores, por empréstimo ou por transferência definitiva, de onde se destacaram as saídas de Raúl Gudiño para o Club América por 3,5 milhões de euros, Moses John para o Norwich por 20 milhões de euros, Filipe Marafona para o Leverkusen por 22,5 milhões de euros e Luciano Casulli para o Sporting CP por 5 milhões de euros, perfazendo um total de 55 milhões de euros.
Mais uma vez, a temporada 2023/24 iniciou-se com a tradicional Supertaça de Portugal, frente ao rival Sporting CP, num desafio disputado no Estádio José de Alvalade Século XXI, de onde acabaríamos por sair vencedores, mas apenas na marcação de grandes penalidades, depois de se registar um teimoso 0-0 no tempo regulamentar. Estava assim conquistado mais um troféu para o museu do FC Porto.
A Liga NOS, foi disputada até às últimas jornadas, com o Sporting CP a dar muita luta até bem perto do fim, tendo sofrido apenas 9 golos na competição, mas onde conseguimos ser mais fortes, acabando por conquistar a prova, perdendo apenas 3 jogos. Destaque para os 88 golos marcados, igualando a marca alcançada na temporada 2018/19 onde terminamos apenas com 1 empate em toda a Liga NOS.
Na Liga dos Campeões, ficamos no grupo do Liverpool, Shakhtar e Anderlechte conseguimos um fantástico apuramento para a fase seguinte, ficando em primeiro lugar e com zero derrotas nos seis jogos disputados. Nos oitavos de final, e ao contrário da fase de grupos em que estivemos muito bem, defrontamos o Bayern de Munique e fomos humilhantemente eliminados com duas derrotas, 6-2 na Allianz Arena onde até estivemos a vencer e 0-4 no Estádio do Dragão. Tal como o ano passado, sucumbimos frente ao colosso alemão, mas desta vez de uma forma pouco digna, abrevando a maior goleada na europa, comigo ao comando do FC Porto.
Na Taça de Portugal, o troféu maldito que nos foge ano após ano, não fomos além dos oitavos de final, sendo eliminados pelo Braga, na marcação das grandes penalidades, depois de mais um 0-0 no tempo regulamentar. Em oito anos, apenas uma vez (2018-19) conseguimos conquistar este troféu. Até aos oitavos de final, eliminamos sem dificuldades o FC Vizela e o Penalva Castelo.
Na Taça da Liga, passamos à final four sem grandes problemas, apesar de um empate frente ao Gil Vicente, mas com vitórias sobre o Boavista e Estoril Praia. Nas meias finais, enfrentamos o rival SL Benfica, vencendo a eliminatória com uns esclarecedores 5-0, no entanto, na final, a sorte não nos sorriu, perdendo por 0-1 frente ao outro rival, Sporting CP.
Resumindo, mais uma vez o objetivo primordial foi alcançado, a vitória na Liga NOS, pela oitava vez consecutiva, à qual conseguimos ainda juntar a Supertaça de Portugal. Nas restantes provas, mais uma vez a Taça de Portugal escapou, a Taça de Liga depois de uma goleada na meias finais, fomos derrotados na final e na Liga dos Campeões, uma eliminação indigna frente ao Bayern de Munique, mas o sucesso nesta prova é muito mais difícil de atingir, sobretudo sem investimento na equipa e com um plantel apenas de jogadores formados no clube, muitos deles jovens e sem experiência europeia.
No próximo artigo, damos seguimento ao save, avançando para a nona e penultima temporada consecutiva, relembrando que apenas vou ficar 10 anos comandando os destinos do FC Porto. Será que voltamos a repetir o sucesso alcançado ano após anos? Será que conquistamos o troféu que nos vem fugindo, a Taça de Portugal? Quais os jogadores que partirão?
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