JOGOS: A minha história no Football Manager 2017 – Episódio #09

No seguimento da épocaanterior, onde conquistamos novamente e pela oitava temporada consecutiva a Liga NOS, mais a já habitual Supertaça de Portugal, avançamos para mais um ano de competições, o penúltimo ao comando do FC Porto.

Como sempre, o período que antecede as competições foi fértil em movimentações, quer em transferências a título definitivo, quer a saídas por empréstimo, das quais se destacaram as saídas de João Cabral para o AS Monaco por 60 milhões de euros, Francisco Ramos para o Celta de Vigo por 5 milhões de euros e Inácio para o Toulouse FC por 4 milhões de euros. No mercado de inverno, saíram alguns jogadores nucleares da equipa porque já tinham ganho tudo ao serviço do FC Portoe manifestaram vontade de mudar de ares, foram eles Ivo Rodrigues para o FC Basel por 7,5 milhões de euros, José Sá para o Hull City por 4,5 milhões de euros e Danilo Pereira para o Quanjianpor 2,5 milhões de euros, acrescentando aos cofres do clube cerca de 86 milhões de euros no seu total.

Novamente, e como é hábito, os jogos oficiais começam com a Supertaça de Portugal, sendo que desta vez defrontamos o rival SL Benfica, sendo copiosamente derrotados por 0-4, a jogar no Estádio do Dragão. Um inicio de época pesado, com uma derrota opulenta e logo frente ao maior rival, fugindo assim o primeiro troféu da temporada.

A Liga NOS foi menos equilibrada do que a transata, onde acabaríamos por conquista-la de uma forma mais serena, batendo dois recordes importantes no clube comigo ao leme, 90 golos marcados e apenas 11 sofridos. Três empates e apenas uma derrota, frente ao rival Sporting CP, totalizando 93 pontos, garantindo assim eneacampeonato.

Na Liga dos Campeões, realizamos a pior prova comigo ao comando, ficando em último lugar com apenas 1 ponto, fruto de um empate caseiro frente ao Shakhtar Donetsk. As outras equipas que compunha o grupo eram o Valencio e o Bayer Leverkusen, que nos ganharam todos os jogos. Pela primeira vez que ficamos em último lugar do grupo e para se ter uma noção mais precisa da situação, foi apenas a segunda vez em nove anos que não nos qualificamos para os oitavos de final da competição, curiosamente em 2018-19 ficamos no 3º lugar do grupo, sendo relegados para a Liga Europa que curiosamente a viríamos a conquistar.

Na Taça de Portugal, mais uma vez o troféu acabou por fugir, desta vez fomos eliminados nas meias finais da competição, pelo SC Braga, depois de uma vitória no Estádio do Dragão por 1-0, perdemos no Estádio AXA pelo mesmo resultado, e na lotaria das grandes penalidades a sorte esteve do lado do adversário. Pelo caminho, eliminamos o Real Massamá, Olhanense, Académica de Coimbra eVitória de Guimarães. Em nove anos, apenas um Taça de Portugalconquistada, o que para um clube vencedor com o FC Porto é muito pouco.

Na Taça da Liga, realizamos uma fase de grupos imaculada, onde em 3 jogos obtivemos 3 vitórias, 7 golos marcados e 0 sofridos, frente a Feirense, Tondela e Varzim, no entanto na meia final da final four, perdemos com o Vitória de Guimarães por 0-1, num jogo realizado no Estádio do Bessa Século XXI, ficando assim arredados de mais um troféu.

Em suma, novamente o objetivo principal atingido, ou seja, a conquista da Liga NOS, no entanto apesar de ser um campeonato onde estivemos tremendamente regulares, alcançando uma nova marca máxima nos golos marcados e nos poucos golos sofridos, somos completamente inoperantes nas restantes competições, sobretudo na Liga dos Campeões, onde realizamos a pior prova enquanto treinador.

No próximo artigo, damos seguimento ao save, avançando para a décima e ultima temporada comandando os destinos do FC Porto, que terá que ser obrigatoriamente um ano de sucesso, de modo a despedirmo-nos em beleza desta grande aventura. Será?

Cumprimentos e até à próxima